sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Rio!!!

Passou o Hopi Hari, mais uns dias sem o que fazer em SP. O Anão foi a NY, então decidi ir ao Rio, pois o meu visto Australiano ainda não havia saido e o Yuri e a Carol estavam por lá.
Fui para a Maersk e a Renata agilizou o processo para mim. Enviou e-mail e uma carta à Embaixada da Australia, solicitando agilizar o processo. Depois, almocei com a Renata e a Laís e em seguida me encontrei em Ipanema com Carol, Yuri e Cynthia - meus amigos da Escola Americana.
Não via o Yuri e a Cynthia desde 2002, e todos estão formados.
Conversamos, tiramos foto..







Depois, voltei para a casa do Yuri, na Glória, onde estava hospedado.
À noite, saí com o Yuri para um barzinho do tio dele, e conversamos um pouco com as tias dele. Depois, a Cynthia veio nos buscar para ir a um lounge, chamado 00 (zero zero).
Por fora, não dava para ver se estava vazio ou lotado, mas tinha gente saindo, a 1h da manhã.
Decidimos entrar, paguei 15 reais sem direito a consumação - isso porque meu nome estava na "lista"!!
Chegamos lá, o terraço tava cheio de viado e a boate vazia. Nooooossa...
Decidimos então tirar algumas fotos, já que não havia nada a fazer...






O preço das coisas eram uma beleza!!!

AAAAAA!! Que susto, Yuri!


Chegou uma hora que todos estavam morgados, então fomos dançar na boate. O DJ só tocava umas musicas sem graça, então fui lá perguntar pra ele se ele tocava outras músicas, como Alex Gaudino. Ao chegar no deck, nem deu tempo de eu perguntar nada a ele - O indivíduo simplesmente colocou os headphones e me ignorou. Fiquei fazendo sinais na frente dele, para ver se chamava sua atenção, mas continuou me ignorando. Fiquei muito furioso. DJ de merda, a boate vazia, nao tinha ninguém e ele se achando o fodão. Fiquei lá mais um pouco, mas logo caí fora, de tão puto que estava. Depois, tiramos mais algumas fotos e fomos embora.




No dia seguinte, fui novamente à Maersk, mas dessa vez a convite da Renata e da Lais para assistir às Palestras de Integração do CIAGA. Foi legal, revi o pessoal do CIAGA e Terminando, o Yuri, o pai dele e a tia dele já estavam do lado de fora do prédio esperando para nós irmos a Grumari, uma praia de surfe que fica a uns 40km de onde estávamos.
Enfrentamos a lentidão do trânsito, quando chegamos já eram 14h. Meti o pé na água, mas tava um friiiioo.. Não tive coragem de entrar na água. Fiquei do lado de fora, dormi um pouco e depois fomos almoçar.

Pedimos um tal de Aruba, que veio um peixe chamado Pargo, e uns 8 camarões VG (VG = Very Grande? Hahahahaha...). Comemos até dizer BASTA!!

Me and Yuri

Voltamos para casa, tomei banho e voltei para SP.

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domingo, 24 de fevereiro de 2008

Hopi Hari

Cheguei em SP! Me encontrei com o Anão, que estava por aqui há alguns dias. Tudo pronto para ir ao Rio, foi então que recebi o email da Maersk dizendo que o nosso embarque estava suspenso por conta da incompetência do CIABA, que deveriam ter enviado o novo contrato da praticagem para a Maersk desde janeiro, e ainda não estava pronto. Fiquei chateado, sim, mas fazer o quê, né..

Levei o Anão para passear pelo centro de SP - Liberdade, Bolsa de Valores, 25 de Março, e o famoso almoço chinês. Voltamos para casa, quando de repente pensei: Já que estamos de bobeira, vamos pro Hopi Hari! O Anão topou na hora. Os outros meninos nem a minha irmã poderam ir porque tinham compromisso.

No dia seguinte, tomamos o ônibus na Estação Vergueiro do Metrô e fomos ao Hopi Hari. O dia estava muito feio, e toda hora ameaçava cair um toró. E caiu.
Logo quando entramos, avistamos La Tour Eiffel, uma torre bem alta que a pessoa senta na cadeira e despenca lááááá... de cima. Tudo bem, vamos lá.
O parque havia acabado de abrir, mas já tinha uma pequena fila. Enquanto esperamos pacientementes na fila que durou 1h, assistimos às desgraças dos outros. Só não esperávamos que uma hora iria chegar a nossa vez.
Deixei a mochila e os óculos numa cestinha em frente às cadeiras, e de repente aquela coisa começou a subir. Como eu não enxergava nada (hehehe), até então eu estava tranqüilo. Quando a cadeira subiu até o topo, eu enxerguei bem de longe a silhueta da Montanha Russa. Foi aí que pensei: AAAAAAAAA!!! O cara do lado falava: "É agora!", e nada da cadeira cair. Depois, falou: "Fudeu!".. E caiu! VUMMMMM!!!! No começo, deu um frio da *****, logo em seguida foi aquele vácuo. Foi tudo muito rápido, quando percebi já estava no chão. Hahahaha... Foi muito engraçado. Quem vê de fora não pensa que é tão alto assim.. Quando sobe...

VUMMMM!!!

E ai? Vai encarar?

Logo em seguida fomos à Montanha Russa.

Esperamos, esperamos...

Esperamos, esperamos...

Esperamos, esperamos...

Esperamos, esperamos...

Esperamos, esperamos...

Esperamos, esperamos...

Esperamos, esperamos...

Nooooooooossa!!! Foram SOMENTE 4 horas e 30 minutos esperando. Fez sol, fez chuva, fez sol de novo, caiu um toró, e nada. Já estávamos impacientes, arrependidos de não termos comprado um Hopi Pass (bilhete que a pessoa compra e passa na frente de todo mundo - fura fila). Quando estava a 100m da entrada, eles resolvem colocar mais um carrinho. Vê se pode!!! Ficamos 4h só com um, e quando vamos entrar, colocam outro!! Fiquei muito indignado.
Até que enfim chegou a nossa vez. Entramos no carrinho, subiu, desceu, deu umas pancadas e em 1 minuto acabou. Os trilhos pareciam que tinham cantos, toda vez que fazia uma curva parecia que estava me sacudindo para o lado. Putz!!! Odiei. Me arrependi! Fiquei 4h30m esperando por um trem que ficava batendo pra cá e pra lá, e ainda fiquei com uma tremenda dor de cabeça!! Aff... Ninguém merece.

Saímos da Montanha Russa e fomos almoçar. Tudo lá é caro, mas pelo menos o sanduíche estava por um preço razoável.

Big Bird!


Depois fomos ao circo,

E à área do Velho Oeste.


Fomos no Rio Bravo, que são uns botes que passam pelo rio e bate pra cá e pra lá.. É muito legal!

Também fomos no Crazy Wagon, que é uma carroça que fica girando, mas não tirei foto.

O brinquedo que mais gostamos foi o do Oscar, umas latas de lixo que ficam girando. No meio tem um eixo que você pode girar mais ainda e ficar mais tonto ainda!!

Já dá para imaginar como ficamos depois que o brinquedo parou, né..


Por fim, fomos no Ekatomb, que as pessoas ficam de cabeça pra baixo. Muito fraquinho, por sinal,

E no Vurang, uma Montanha-Russa no escuro, que parece com um ovo e não enxergamos nada. Ele fica girando no seu próprio eixo, e é muito doido. Fiquei meio desorientado nesse daí.
Quando o parque fechou, ainda tínhamos esperança de ir novamente no lixeiro do Oscar, mas já havia fechado.
Chegamos em casa às 23h, mortos!!

Recomendo o Hopi Hari para todo mundo, exceto para aqueles que não gostam de se divertir ou aqueles que encaixam em: "Atenção: esta atração não é recomendável para hipertensos, gestantes, pessoas que têm labirintite e fobias"!! Hehehe...

Beijos na bunda!!

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Recife

Blah! Sem comentários.
Tirei pouca foto em Recife, e tem gente ainda me devendo foto do Carnaval. Vou pular algumas coisas..

Fui ao Carnaval de Olinda no sábado com o Nunes e encontrei o Anão e o Coelho. Nos outros dias, fiquei ajudando a minha prima Dani com um documentário que ela estava fazendo sobre o Maracatu.
A história é assim: Um amigo dela, Camara, veio dos EUA passar as férias no Brasil. Ao chegar no aeroporto do Rio, avistou uma gola de Maracatu e se interessou por ela. Quando chegou em Recife, disse à Dani que queria conhecer o Maracatu. Ele ficou tão interessado que voltou aos EUA, deixou a esposa e os filhos e voltou ao Brasil para fazer a gola e pular o Carnaval. Vê se pode!
Resultado, a Dani ficou responsável para fazer a filmagem do documentário a pedido do Camara, e eu a tirar as fotos.
Não foram muitas fotos, pois estava com uma máquina antiga de filme que tinha uns 30 anos de idade e como era Carnaval, a cidade praticamente parou e não tive como comprar mais rolos de filme. Foram 4 dias de muita poeira. Para a vergonha do povo Pernambucano, era o meu primeiro contato direto com o Maracatu. Sempre havia visto fotos e breve apresentações no Recife Antigo, mas jamais havia visto tão de perto e aos mínimos detalhes.
Os caboclos do Maracatu geralmente são de classe baixa e humildes, e eles passam o ano todo preparando a própria gola para o Carnaval. A maioria vêm de zona rural, e muito deles vão caminhando por dias com a gola, os sinos e aquele peso todo nas costas até chegar em Recife.
Me espantei ao andar no meio de tanta gente fantasiada e escutar: "Ei, moço, me dá um real aí?". Foi então que percebi o quanto eles eram carentes. Perguntei à Dani como era que eles pagavam o material das golas, pois eram muitas lantejolas, costurados um a um por cada um deles. Ela me disse que recebiam incentivo do Governo, mas era muita pouca coisa. E que muito deles eram bóias-frias.
A maioria chegaram no local, chamado Cidade Tabajara, de ônibus de bóias frias e Prefeituras Municipais, em estados precários e cobertos de poeira. No primeiro dia, há a apresentação do grupo no pátio, onde todos os caboclos do Maracatu Piaba de Ouro se concentram e partem ao Recife Antigo. O repentista anuncia cada um deles, e eles se gladiam no meio do pátio. É bem interessante, e para aqueles que querem conhecer o Maracatu eu recomendo assistir desde o começo. Tem até umas criancinhas, que achei a coisa mais fofa, como esse daí, o Francisco:


Recife Antigo - Lente semi-olho-de-peixe

Uma das Baianas

Camara

Passei um mês inteiro na minha cidade natal, mas não fiz muita coisa. Estava mais visitando o povo e esperando a Maersk ligar.

Um certo dia, estava de visita na Escola Americana quando o meu celular toca. Era a Renata. Disse que eu iria embarcar com o Julio no NYSTED MÆRSK, e que deveria providenciar o visto Neo-Zelandês. Assim que desliguei, pulei pra cima e pra baixo de tanta alegria!! UHUUUU!!! Finalmente iria embarcar!! Ainda bem que tinha comprado passagem para São Paulo, e logo iria embora, pois já estava cansado de ficar fazendo nada em casa. Vida de turista é assim: Quando passa mais de 3 semanas num lugar, já fica enjoado.
Entrei na net, procurei, procurei, mas nada do visto Neo-Zelandês. Fiquei sabendo que era o contrário - A Australia precisava de visto, e não a Nova Zelândia. Tirei logo o meu visto Australiano eletrônico, e me mandei para São Paulo.

Beijos!

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