Blah! Sem comentários.
Tirei pouca foto em Recife, e tem gente ainda me devendo foto do Carnaval. Vou pular algumas coisas..
Fui ao Carnaval de Olinda no sábado com o Nunes e encontrei o Anão e o Coelho. Nos outros dias, fiquei ajudando a minha prima Dani com um documentário que ela estava fazendo sobre o Maracatu.
A história é assim: Um amigo dela, Camara, veio dos EUA passar as férias no Brasil. Ao chegar no aeroporto do Rio, avistou uma gola de Maracatu e se interessou por ela. Quando chegou em Recife, disse à Dani que queria conhecer o Maracatu. Ele ficou tão interessado que voltou aos EUA, deixou a esposa e os filhos e voltou ao Brasil para fazer a gola e pular o Carnaval. Vê se pode!
Resultado, a Dani ficou responsável para fazer a filmagem do documentário a pedido do Camara, e eu a tirar as fotos.
Não foram muitas fotos, pois estava com uma máquina antiga de filme que tinha uns 30 anos de idade e como era Carnaval, a cidade praticamente parou e não tive como comprar mais rolos de filme. Foram 4 dias de muita poeira. Para a vergonha do povo Pernambucano, era o meu primeiro contato direto com o Maracatu. Sempre havia visto fotos e breve apresentações no Recife Antigo, mas jamais havia visto tão de perto e aos mínimos detalhes.
Os caboclos do Maracatu geralmente são de classe baixa e humildes, e eles passam o ano todo preparando a própria gola para o Carnaval. A maioria vêm de zona rural, e muito deles vão caminhando por dias com a gola, os sinos e aquele peso todo nas costas até chegar em Recife.
Me espantei ao andar no meio de tanta gente fantasiada e escutar: "Ei, moço, me dá um real aí?". Foi então que percebi o quanto eles eram carentes. Perguntei à Dani como era que eles pagavam o material das golas, pois eram muitas lantejolas, costurados um a um por cada um deles. Ela me disse que recebiam incentivo do Governo, mas era muita pouca coisa. E que muito deles eram bóias-frias.
A maioria chegaram no local, chamado Cidade Tabajara, de ônibus de bóias frias e Prefeituras Municipais, em estados precários e cobertos de poeira. No primeiro dia, há a apresentação do grupo no pátio, onde todos os caboclos do Maracatu Piaba de Ouro se concentram e partem ao Recife Antigo. O repentista anuncia cada um deles, e eles se gladiam no meio do pátio. É bem interessante, e para aqueles que querem conhecer o Maracatu eu recomendo assistir desde o começo. Tem até umas criancinhas, que achei a coisa mais fofa, como esse daí, o Francisco:
Recife Antigo - Lente semi-olho-de-peixe
Uma das Baianas
Camara
Tirei pouca foto em Recife, e tem gente ainda me devendo foto do Carnaval. Vou pular algumas coisas..
Fui ao Carnaval de Olinda no sábado com o Nunes e encontrei o Anão e o Coelho. Nos outros dias, fiquei ajudando a minha prima Dani com um documentário que ela estava fazendo sobre o Maracatu.
A história é assim: Um amigo dela, Camara, veio dos EUA passar as férias no Brasil. Ao chegar no aeroporto do Rio, avistou uma gola de Maracatu e se interessou por ela. Quando chegou em Recife, disse à Dani que queria conhecer o Maracatu. Ele ficou tão interessado que voltou aos EUA, deixou a esposa e os filhos e voltou ao Brasil para fazer a gola e pular o Carnaval. Vê se pode!
Resultado, a Dani ficou responsável para fazer a filmagem do documentário a pedido do Camara, e eu a tirar as fotos.
Não foram muitas fotos, pois estava com uma máquina antiga de filme que tinha uns 30 anos de idade e como era Carnaval, a cidade praticamente parou e não tive como comprar mais rolos de filme. Foram 4 dias de muita poeira. Para a vergonha do povo Pernambucano, era o meu primeiro contato direto com o Maracatu. Sempre havia visto fotos e breve apresentações no Recife Antigo, mas jamais havia visto tão de perto e aos mínimos detalhes.
Os caboclos do Maracatu geralmente são de classe baixa e humildes, e eles passam o ano todo preparando a própria gola para o Carnaval. A maioria vêm de zona rural, e muito deles vão caminhando por dias com a gola, os sinos e aquele peso todo nas costas até chegar em Recife.
Me espantei ao andar no meio de tanta gente fantasiada e escutar: "Ei, moço, me dá um real aí?". Foi então que percebi o quanto eles eram carentes. Perguntei à Dani como era que eles pagavam o material das golas, pois eram muitas lantejolas, costurados um a um por cada um deles. Ela me disse que recebiam incentivo do Governo, mas era muita pouca coisa. E que muito deles eram bóias-frias.
A maioria chegaram no local, chamado Cidade Tabajara, de ônibus de bóias frias e Prefeituras Municipais, em estados precários e cobertos de poeira. No primeiro dia, há a apresentação do grupo no pátio, onde todos os caboclos do Maracatu Piaba de Ouro se concentram e partem ao Recife Antigo. O repentista anuncia cada um deles, e eles se gladiam no meio do pátio. É bem interessante, e para aqueles que querem conhecer o Maracatu eu recomendo assistir desde o começo. Tem até umas criancinhas, que achei a coisa mais fofa, como esse daí, o Francisco:
Recife Antigo - Lente semi-olho-de-peixe
Uma das Baianas
Camara
Passei um mês inteiro na minha cidade natal, mas não fiz muita coisa. Estava mais visitando o povo e esperando a Maersk ligar.
Um certo dia, estava de visita na Escola Americana quando o meu celular toca. Era a Renata. Disse que eu iria embarcar com o Julio no NYSTED MÆRSK, e que deveria providenciar o visto Neo-Zelandês. Assim que desliguei, pulei pra cima e pra baixo de tanta alegria!! UHUUUU!!! Finalmente iria embarcar!! Ainda bem que tinha comprado passagem para São Paulo, e logo iria embora, pois já estava cansado de ficar fazendo nada em casa. Vida de turista é assim: Quando passa mais de 3 semanas num lugar, já fica enjoado.
Entrei na net, procurei, procurei, mas nada do visto Neo-Zelandês. Fiquei sabendo que era o contrário - A Australia precisava de visto, e não a Nova Zelândia. Tirei logo o meu visto Australiano eletrônico, e me mandei para São Paulo.
Beijos!
Entrei na net, procurei, procurei, mas nada do visto Neo-Zelandês. Fiquei sabendo que era o contrário - A Australia precisava de visto, e não a Nova Zelândia. Tirei logo o meu visto Australiano eletrônico, e me mandei para São Paulo.
Beijos!
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