domingo, 27 de abril de 2008

Auckland

Chegamos em Auckland, enfim, Terra à Vista!!
Depois de 15 dias de mar, finalmente pisamos em terra firme.
Assim que chegamos, fomos pra terra descobrir o que tinha por lá.. O sotaque do pessoal é bem engraçado, pareciam britânicos. E os carros também..
Internet aqui é mais fácil encontrar, mas as coisas aqui são bem mais caras que nos EUA.

Hora da atracação - Esse daí é o Joselito, Marinheiro de Convés. A gente joga essa pinha aí pra poder mandar os cabos de atracação pra terra.

Esse é o porto de Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia.

As coisas aqui são bem esquisitas, os carros andam na via errada.. Hahaha...


Essa é a loja do All Blacks, o time nacional de rugby da Nova Zelândia e o melhor time de rugby do mundo.

Que chique! Hahaha... Chique nada, tenho dinheiro pra isso não..


Julio barbudo, filmando pro meu documentário.. Hehehe



Próxima parada - Sydney!! UHUUU!!!

Beijos na bunda!!!

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Panama

Passamos cinco dias navegando de Savannah até o Canal do Panamá. Passamos bem próximos a Cuba e Jamaica, dava para ver as luzes das cidades. Apanhamos o prático no lado atlântico do Canal, em Colón (Manzanillo).


O Canal do Panamá é algo bem interessante. Ao aproximar as comportas, sobem no navio 11 "Pasacables", literalmente "passa-cabos". O que esses caras fazem? Para passar pelas comportas do canal, sao utilizados 8 locomotivas (4 de cada lado) que "arrastam" o navio para evitar que o navio encoste nas paredes. Para isso, deve-se passar cabos de aco pelo navio que sao conectados às locomotivas. Por enquanto, o canal ainda é pequeno, mas estão com planos para fazer um outro canal, maior e totalmente automatizado, podendo assim receber navios bem maiores.

Pasacables e a locomotiva atrás

De lá, fomos passando pelas comportas até chegar no lago que fica no meio dos dois oceanos. Como um oceano é mais alto que o outro, passamos por duas comportas: Uma que sobe do atlantico até o lago, e outro que desce do lago até o Pacífico.

Fritz, o louco

Rommel, o outro louco.

Comporta final abrindo para entrar no lago.

Ficamos duas horas fundeados (ancorados) no lago assim como vários outros navios, pois tinha hora marcada para passar pelas comportas. Tem navios que devido ao grande tamanho nao passam pelo Canal, entao ou eles descarregam a mercadoria em um dos portos do pacífico (Balboa) ou do atlantico (Manzanillo), ou entao fazem a volta no extremo sul da america do Sul, pelo estreito de magalhaes.
0632 - outro navio fundeado.14 horas, hora de partir. O prático nos guia pelo rio estreito até chegar em Balboa, na Cidade do Panamá (Lado do pacífico).

Outro navio fundeado


Ao chegar em Balboa, dá-se início às operacoes. Tem algumas cargas muito estranhas, como esse container com pneus gigantes..


Fritz, de novo!

Panamá! (Cadê o Chucha?)


Os panamenhos são gente boa, e conversei bastante com eles quando estive de serviço. Arranhei um pouco o portunhol, mas todos entenderam o recado: O Brasil É o país do futebol!
À noite, fui ao Crown Cassino com os eletricistas assistirem eles perderem dinheiro.. Foi muito engraçado! O Adrian comecou apostando com 50 dólares no Black Jack (um jogo com cartas), e no final ganhou dois "souvenirs": 1 ficha de 5 dólares e outra de 1 dólar.. Souvenir caro, hein?! Hehe..
Daqui, vamos enfrentar 15 dias até chegar em Auckland, na Nova Zelandia.
Beijos na bunda!!!

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domingo, 6 de abril de 2008

Savannah

Ui!! To levando tanta reclamação de leitores porque passei tanto tempo sem postar!
Tudo bem, parem de reclamar! Aqui está..
Chegamos em Savannah às 8 da manhã. Eu e o Julio rachamos um táxi com os outros 2 cadetes e fomos ao centro.


Savannah é uma cidade pequena, porém cheio de histórias. Foi a única cidade que sobreviveu a Guerra Civil dos Estados Unidos, e por isso existem muitas casas BEM antigas, de 1800 e lá vai tanto. As casas mais antigas geralmente têm uma placa com o ano em que foi construída. Além da história, Savannah é bastante conhecida também pela sua universidade de artes, o SCAD – Savannah College of Art and Design. Existem inúmeros campus espalhados pela cidade, é só dobrar algumas esquinas que se encontra um deles.

Savannah também abriga centenas de parques, são inúmeros, literalmente, um em cada esquina!! Savannah preserva muito da sua história, e por isso se tornou uma cidade turística, e os visitantes na maioria são americanos. Existem também bastante imigrantes irlandeses, cerca de 40% da população são descendentes de irlandeses. Por isso não é difícil encontrar bandeiras da Irlanda espalhadas pelas casas e bares da cidade. Assim que chegamos, estávamos procurando Internet, mas estava difícil de achar. Primeiro, porque era domingo e nada abre antes do meio-dia. Segundo, porque era uma cidade pequena. Terceiro, porque todo mundo tinha Internet em casa, então ninguém precisava usar fora. Quarto, tinha Internet sem fio nos restaurantes e no café Starbucks, mas o Julio não trouxe o computador. Enfim, rodamos a cidade toda, perguntamos a Deus e o mundo e ninguém sabia nos informar onde tinha Internet. Mas pelo menos o povo era bem simpático, inclusive alguns chegavam a desenhar um mapa de onde eles achavam que tinha acesso e tudo mais.. Bem diferente de Miami e NY!!
Enfim, encontramos um “Slurpee bar”, que é como se fosse uma sorveteria, mas ao invés de sorvete, eles servem Slurpees, que é como se fosse uma raspa-raspa, sendo que eles batem o gelo com o suco e fica muito gostoso! Bem melhor que raspa-raspa, e mas bem mais caro, também. O ambiente é bem legal e bem decorado, cheio de cores e musica boa. A proprietária, Susan, e a Andréa nos atenderam muito bem. Quando souberam que a gente era do Brasil, ficaram surpresas, claro, e pediram pra eu experimentar o Slurpee de açaí para ver se era parecido com o açaí de verdade, pois a polpa vinha em garrafas. Eu experimentei um pouco, era razoável, mas não chegava nem aos pés do açaí que tomava em Belém. Eu disse a elas que no Brasil é bem melhor e bem mais barato – 1 litro de açaí do grosso em Belém custa 5 reais, enquanto uma garrafa industrializada custava para elas 7 dólares.Pedi um Slurpee de pêssego e o Julio pediu um sanduíche, e finalmente conseguimos usar a Internet. Os primeiros 20 minutos eram grátis e cada hora custava uns 6 dólares, mas a moça nos deixou usar de graça, pois não tinha outras pessoas querendo usar. Nice!!


Andamos mais algumas horas e o Julio ficou com vontade de comer burger king (lixo), mas não tinha aquilo no centro da cidade, pois era um local mais preservado. O único lugar que tinha era perto de um shopping que ficava a 10 milhas dali, então pegamos um ônibus e fomos lá só pra matar a vontade do Julio. Engraçado que ônibus nos EUA não dá troco, você tem que dar o valor exato senão se ferra! É, tá pensando o quê? Cobrador por aqui não tem chance, não!! E o engraçado também que aqui tudo é calculado em milhas ao invés de quilômetros, pés e polegadas ao invés de metros e centímetros, galões ao invés de litros, e dólares ao invés de Reais!


Hahahahaha!!!Os horários dos ônibus são fixos, e o motorista disse que iria voltar 40 minutos depois para ir ao centro. Caso a gente perdesse o ônibus, outro só 40 minutos depois! E disse também que o ônibus que iríamos pegar até o porto sairá do centro assim que chegarmos lá. Uiii!! Andamos um pouco no shopping, e quando reparamos no tempo só faltavam 10 minutos! Corremos até o Burger King que ficava fora do shopping, e devorei o meu logo. O sanduíche do Julio demorou pra sair, então ele teve que levar pra viagem. Saímos correndo que nem loucos pela avenida, com medo de perder o ônibus.




Orla







Ate o chao eh coberto de ostras!!
Foto panoramica do parque grande

Chegamos na parada a tempo, e o ônibus atrasou. Ainda bem! Se não pegarmos este ônibus agora, teríamos que pegar um táxi do centro até o porto, que custava uma fortuna (30 dólares).



Quando descemos do ônibus que nos levou até o centro, o outro que deveríamos pegar até o porto já estava atrás! Isso é que eu chamo de precisão.. Eu tava atrás de uma agencia dos correios para comprar selo, mas como era domingo, todos estavam fechados. Então resolvi tentar a sorte e comprar num supermercado que fica próximo ao porto.
Tambem quero um fusquinha desses..



Esquilo
Rodamos e rodamos, e nada. Chamamos um táxi, que demorou 15 minutos para chegar. Chegamos no navio 10 minutos depois do tempo previsto, e levamos um carão do Comandante.. Mas foi tranqüilo! Hahaha... Valeu a pena...




Lojinha do SCAD



ALO???
Artistas no meio da rua


Até o Panamá!!Beijos na bunda!!!

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