sexta-feira, 14 de março de 2008

Santos

Já estava agoniado de ficar em SP. Tentei até passar o meu tempo querendo aprender dinamarquês com um professor, mas não deu. Eu estava aprendendo Dinamarquês pelo Mp3, mas nunca havia falado com alguém de lá mesmo. Então decidi ir ao Consulado da Dinamarca para ver se eles tinham algum livro ou professor. Eles me indicaram um professor chamado Morten, e liguei para ele marcando uma aula - 50 reais a hora. Meio salgado, mas decidi encarar, já que era uma lingua muito atípica e também queria ocupar meu tempo com algo. Quando cheguei na casa do professor, ele pegou alguns livros e foi selecionando: "Esse serve para você, esse não.. Esse daqui é para crianças, esse daqui é muito difícil para você." E me perguntou se eu queria aprender gramática ou conversação. Eu disse que com certeza conversação, pois estaria embarcando num navio com oficiais Dinamarqueses e não iria precisar de escrever, só queria mesmo não chegar sem saber falar nada. Então decidi mostrar a ele algumas frases que havia "aprendido" na internet. Ele pediu então para que eu lesse. Eu li, mas ele me interrompeu. E disse: "Você não precisar de professor. Você aprende muito rápido, só precisa de uns livros e uns CDs que eu vai tirar copia para você e pronto!"
Eu fiquei assustado. Não sabia se ele estava falando verdade ou estava de sacanagem. Eu tirei algumas dúvidas com ele, e ele disse que eu realmente estava bem. Tirou a cópia dos livros no dia seguinte e me entregou. Ótimo.. Agora vou ficar sem nada para fazer de verdade!!!

Na quarta, o Anão chegou de NY, e finalmente o CIABA mandou a documentação necessária para o nosso embarque! Iuupiii!!! O navio dos meninos (Brazuna, Rebouças, Pereira e Pedrosa) atracaram em Santos na quinta, e fomos visitá-los na sexta. Pegamos o ônibus no Terminal Jabaquara e chegamos lá às 10 da manhã.
Como os meninos ainda não haviam saido do navio e fomos vetados a visitá-los pela Petrobras, a gente foi atrás de um Citytour. Visitamos o Museu do Café, e íamos pegar o bondinho na Pça Mauá, bem na hora que o Brazuna ligou, dizendo que estava ao caminho do Shopping. Como o passeio de bonde iria demorar meia hora, decidimos pegá-lo na volta, às 17h - o último bonde.

O bondinho.

Encontramos com os meninos, conversamos, andamos bastante - até um outro shopping que eu conhecia, o Praia Mar. Colocamos toda a nossa conversa em dia. Eles estavam atrás de produtos de higiene, e quando encontraram uma farmácia, a atacaram como urubus na carniça. Todos estavam desesperados por desodorante, sabonete, creme dental, escova, cartão telefônico... e outros.

Rebolas bolsas, Anão, Pedrosa, eu e Zuna (de cócoras)

Quando olhei no relógio, já eram 16:20!! Mandei logo eles irem embora também, pois tinham que chegar no navio até as 17h. E eu e o Anão pegamos um ônibus, com a esperança de chegar a tempo para pegar o bondinho!!
Só para me deixar furioso, quando o ônibus estava chegando na Praça Mauá, o bondinho estava dobrando a esquina. E só para me sacanear, ele ia beeem devagarzinho.. E o ônibus não abria a porta, pois não havia ainda encostado todo na calçada... Grrrrrrrrr...
Bem, perdi o bondinho, mas não a vontade de conhecer os lugares. Assim, decidi ir dar um pulinho no prédio da Maersk, na Praça Rui Barbosa, bem ao lado da Praça Mauá. Quem sabe eu não encontre um agente conhecido e me mostre as instalações. Pelo menos não faria viagem perdida. Quem me dera...
Assim que empurrei o portão de ferro da entrada, o segurança me barrou: Estava de bermuda.
Qua Qua Qua Qua Quaaaa... Me senti como se fosse o Jerry do Tom & Jerry, onde tudo que faz dá errado.
Mas é a vida, essas coisas acontecem.
Só me resta uma coisa: Voltar para casa.

Hahahahahaha!! Tem que rir para não chorar!!! Quaquaquaquaqua...

Beijos na bunda!!!! Muah!!!

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