Êêêê!! Finalmente chegou o dia de eu cair fora de Belém. Chega, né.. Todo mundo perguntava: "Tu é doido? Ficar em Belém até dia 26?" Eu disse: "Quem vai ao Pará, parou. Tomou açaí, ficou!" Hehehe...
Passei o Natal na casa do Cecílio, regado de muita comida e torta alemã. Nossa, engordei bem uns 4kg nessa brincadeirinha aí. Antes de ir embora, não pude deixar de flagrar uma cena como essa, homenageando o nosso amiguinho Buster Keaton, o Juvena:
Eiii, mahhh...
Por incrível que pareça, os meus vôos não atrasaram. Nem BEL - BSB nem BSB - CGH. Ótimo... Minha irmã (Yato) foi me buscar no aeroporto. Dormi na casa da Tia Vera, Wellington e Luiz - meus amigos de infância.
Hoje, fomos comer comida chinesa numa galeria perto da Rua 25 de Março (Éééé, a famosa 25!), reduto da Máfia Chinesa. Hahaha...
Pedi um to-fu com carne moída, uma acelga refogada e um yakisoba. Comemos muuuito, e quando a minha barriga estava prestes a estourar, a mulher traz um tigelão de sopa de won-ton, um pastelzinho de massa fina recheado com carne suína. A gente caiu na gargalhada, porque o Wellington já não agüentava mais, minha irmã nem se fala. E eu esqueci que tinha pedido a maldita sopa.. Putz! Resultado: Tive que catar o que tinha dentro da sopa e coloquei numa embalagem para comer mais tarde.
Após o almoço, o Wellington foi trabalhar no BB e minha irmã foi para a casa dela buscar algumas coisas. Eu fui comprar um chip da TIM (Quem quiser o número é só pedir), comprar um Bilhete Único e um cabo USB para o meu modem da Vivo.
Ah, o Bilhete Único. É um cartão de passagens, como existe na maioria das capitais do Brasil, sendo que a maneira que ele é utilizado aqui em São Paulo é bem interessante.
Você compra o Bilhete (cartão) por R$ 11,50 nos postos de venda, e já vem o valor do bilhete na recarga. Você pode utilizar o bilhete nos ônibus da Cidade de São Paulo (exceto Região Metropolitana), no Metrô e nos Trens (CPTM). O bilhete custa R$ 2,30, e no caso de ônibus, ao passar pela catraca, você terá 2 (duas) horas para utilizar 4 (quatro) trechos de ônibus sem pagar nada. É só passar novamente o cartão no aparelho que ele irá liberar a catraca sem descontar nada. No caso do metrô, cada vez que você passar pela catraca ele desconta R$ 2,30. No caso de você pegar um metrô e um ônibus (ou vice-versa) dentro do período de 2 horas, só será cobrado R$ 1,20 na segunda vez (R$3,50 pelos 2).
Quando o Wellington saiu do trabalho, fomos ver as decorações de Natal dos bancos na Av. Paulista. São vários bancos com decorações uma mais bonita que a outra. Até nisso os bancos têm concorrência...
O maior de todos eu acho que é o do Banco Real, onde tem uma exposição dentro do prédio:
Nem a Mamãe Noel eu perdôo...
Como sempre, destruindo tudo que vê pela frente. Sou mesmo um parasita!
Ho ho ho..
Yato, eu, Wellington e Lidi
Muah!!
Ah, quero esse ursinho de presente de Natal!!
I've got the power!
Em seguida veio o Banco Bradesco, que esse ano não foi muito feliz em colocar uns bonecos gigantes. Ano passado foi melhor..
No Itaú Personnalité, de meia e meia hora um coral com bonecos faz apresentações de Natal. Nessa foto, o segurança quase voou em cima de mim quando me viu segurando nos chifres do Elmar.
Elmaaarrr!!!
Vista externa do Banco Real
MASP - Museu de Arte de São Paulo, onde eu roubei os quadros do Portinari e Picasso.
À noite, fomos ao Black Dog, uma lanchonete de hot-dogs que fica nas proximidades da Av. Paulista. No começo, era só um carrinho na Av. Paulista. Depois, o cara abriu uma loja e agora tem franquias por toda a cidade. Eu lembro quando era só um bequinho escuro e ficava cheio de gente do lado de fora. Hoje a lanchonete tem um amplo espaço e fica do lado oposto da rua, aberta 24 horas. Os hot-dogs são enormes, têm recheio de purê de batatas e queijo parmessão e o trio (hot-dog + refrigerante ou H2OH 500ml + batata média) custa entre R$ 11 e R$ 14. Os mais gostosos são os defumados, pois as salsichas comuns o preço é salgado e eu já comi melhores, inclusive em casa.
Nhac!
Beijo na bunda! Ho ho ho..
As viagens do chinês pelo mundo afora
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Sampa!
domingo, 16 de dezembro de 2007
Fim
O Ten. Nivaldo nos alertou anteriormente sobre as motos, dizendo que era perigoso andar de moto sem capacete e ainda mais sem ter habilitação, que não se sabiam a origem da moto, se o Detran te parar no meio da rua vocês estarão lascados, que eles alugam a moto para qualquer um, blablabla, enfim. Um monte de merda. Como sempre, colocando terra para que não andássemos de moto. Não adiantou. Parecia mais propaganda dos Rent-a-moto do que do Detran. O Edivaldo e Nunes caíram feio, mas ninguém se arrependeu..
No dia anterior, tinha ido ao Papy Dance, um galpão onde o pessoal dançava brega em Breves. O lugar tava vazio, porque hoje iria tocar Jeito Inocente e outras bandas e o pessoal estava juntando dinheiro para ir nesse. Chegamos 4:00 no navio, e ficamos conversando até o dia amanhecer. Só dormi às 5:30 e quando deu 10:30 o Zebu me acorda: "Ei Wei, bora fazer rally!"
Na hora, me levantei e fui embora. Novamente, para o igarapé.
O caminho já estava tão manjado que nem percebi quando chegamos. Parecia até que estava indo para o sítio da Vovó durante as férias.. Chegando lá estava lotado de gente, pois era no domingo e lá era o único espaço para lazer em Breves. O pessoal das comunidades ao redor do Pesque Pague haviam levado vários produtos rurais para serem prêmios no bingo, arrecadando fundos para a construção de uma nova igreja.
O pessoal que foi pela primeira vez andaram de piroga,
e eu aproveitei para tomar um chimarrão com a Vovó Lourdes.
Daniel Lima
Neta da Dona Lourdes
Hoje parecia que os animais estavam de bem comigo.
O tucano deixou eu alisar ele todinho e peguei até no bico dele..
E até o bichinho chato que ficava nos perseguindo quando chegamos de moto no Pesque Pague virou meu amigo. Comeu na minha mão e me deixou alisá-lo.
Comemos peixe (novamente), e quando voltamos a Breves, a chuva caiu mais forte que nos dias anteriores. Fiquei todo encharcado, mas valeu muito a pena. O Zebu meteu a Tornado a 94km/h na areia, e as gotas de chuva pareciam balas na pele. O regresso era as 18:00, e o navio desatracou às 20:00.
Refeitório do N/A Pará
Aproveitei para tirar uma foto minha no navio para o calendário no mês de dezembro para que vocês possam baixar e colocar como plano de fundo.
Very sexy!! Wa wa wee wa!! Niiiice!!!
Quedas e arranhões à parte. o Aspirantex foi muito bom, e Breves deixou saudades. Para alguns, não passou de um simples embarque e perda de tempo no porto, sem mais o que fazer. Para outros, muita alegria e emoção nas estradas de barro. Mas o mais importante foi que a turma toda ficou reunida pela última vez, tirando muita onda. E assim que chegarmos em Belém, todos irão definitivamente se separar.
Irei passar o Natal em Belém, e dia 26 viajo para São Paulo.
Beijos na bunda!
sábado, 15 de dezembro de 2007
Churrasco AABB
Depois de muitas aventuras, hoje foi o dia de relaxar.
Inventaram um tal de churrasco na AABB, onde o navio iria fornecer a carne e a bebida ficaria por nossa conta, 10 reais a cabeça. Andamos mais de 30 minutos debaixo do sol quente até chegar lá. De moto é num instante, NUNCA imaginava que iria demorar tanto de expresso canelinha.. Chegando lá, regra número 1 - cair na piscina e descer de tobogã.
Aaaaaaa
=P pa tu, ó!
A carne do churrasco. Que delícia, hein?! Hahaha...
Olha a cara do mudo após a queda de ontem.. tadinho!
TOZINNN!!!!
Olha como ele se parece com o Beetlejuice...
Negón com fome, né?
Aiii, quanta formiga..
Passa a mão na perna, isso!!
Salva-vidas de aquário
Boca-de-Véaaaaa
Jurin & Sil
Só lazer!!!
No mais, tô indo embora, baby..
Beijo na bunda!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
UHUUUU!!!!
Assim que nos liberaram após as aulas bestas, todos correram atrás de moto para alugar.
Como era meio dia, muitas lojas estavam fechadas e alguns ficaram sem moto. Eu estava esperando aparecer alguém para dividir a moto, mas só sobraram Bis, que são uma porcaria para andar na lama. Acabei indo com o Brokin, na Bros que ele alugou.
Até tentei andar de trás na garupa para tirar fotos, mas achei muito perigoso porque quando a moto arranca ela me joga para trás. Juntamos 10 motos e fomos todos ao pesque pague.
Bora ZEBUUUU!!! Sil, cuidado...
Boladão e Elmar
Guerreiros do Congo
Cruz, o louco
Desta vez, chegamos mais rápido. Foram 35 minutos de muita poeira e barro. Apesar de usar óculos, mesmo assim fiquei com os olhos cheios de areia.
Ao chegar, fui logo pedindo o peixe, pois demorava quase 1 hora para ser assada na brasa.
Enquanto isso, fomos andar de piroga e tomar banho no igarapé.
Dyângelo, seu monstro! Afundou a piroga.
Zebu
Digu e Natally
Eu amo esse tucano!!!
Quando saiu o peixe, já estava morto de fome. Olha só o tamanho dele!!
O peixe era da região, o Tambaqui, criado nos tanques do pesque pague. Media uns 35cm e custava R$ 25,00 já incluso a guarnição (feijão, arroz e salada) e serve 6 pessoas. Muito barato por sinal. A carne é muito macia e os espinhos são enormes, então não precisa ficar catando, com exceção na parte perto do rabo. Enchemos o bucho, e enquanto isso o Wamser estava pescando no tanque. Do jeito que não gosto de pescar, corri até lá e cheguei a tempo antes da chuva cair.
Coloquei uma isca no anzol e logo pesquei um Tambaqui:
Devolvemos o peixe ao tanque e fui ensinar ao Zebu como se come feito uma galinha:
Começou a aproximar a nuvem, e fomos embora logo. Me despedi da Dona Lourdes e pegamos a estrada. Na saída, o Gomes passou voando e me nos deu um banho de lama. O problema não foi molhar a roupa, mas sim a câmera, que custa caro. Tivemos que parar para que eu limpasse a lente, e então prosseguimos. Detalhe: A moto do Zebu estava com a bateria da moto seca, e só haviam nós dois sobrando na granja. Fui procurar alguém para ajudar, mas não tinha. Um moço ajudou o Zebu a ligar a moto, e não poderíamos parar porque para ligar a moto novamente iria ser mais um capítulo de novela. No caminho, cenas tristes de devastação da nossa floresta:
E a chuva estava a chegar. Vrummm!!!
A chuva começou a cair mais forte, e o barro a transformar em lama. Encontramos o Mudo no meio do caminho, caído no chão. Ele havia atravessado uma ponte de madeira e perdeu o equilíbrio. Após muitas risadas, tiramos ele de lá.
A chuva não dava trégua, parecia que estava nos perseguindo. Finalmente, conseguimos sair da pior parte.
Pit stop
Quando estávamos quase chegando na AABB, o Zebu atolou a moto na areia fofa. Muito fofa mesmo, pois estava encharcada e parecia uma lama. Ainda bem que a moto não morreu...
Finalmente, AABB. Estávamos todos cheio de lama, mas o sorriso no rosto não escondia a felicidade.
Pega!!!
UHUUUU!!!
Olha o estado dos pés:
Nada melhor que uma piscina para refrescar. Cheio de lama, tomei uma duchada e caí na água.
Nunca um banho de piscina foi tão bem-vindo quanto hoje. Nossa! Que cloro gostoso!! Como estou limpiiinho...
Como se não fosse suficiente, ligaram o tobogã e voltamos todos no tempo. Crianças novamente..
Petros! Login! Maersk! Hahaha...
Se a minha memória não falhar, nunca mais havia me divertido tanto e dado tantas risadas quanto nesse dia, tampouco esperava que fosse um dos melhores dias da minha vida. Essa turma é boa mesmo. Transformamos quedas e desastres em motivos de risada. Aliás, qualquer coisa é motivo de risada.
Apesar de eu ter tirado várias fotos, a imagem marcada na mente de cada um sempre será a mais nítida e a mais engraçada, eternamente.
Vou sentir saudades de vocês!
Beijos na bunda...