sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Formatura! (Parte 2)

De manhã estava programado o culto evangélico, mas como não sou, decidi levar o povo à praia de Mosqueiro, a cerca de 70km de Belém. É uma praia de rio, com poucas ondas, onde o pessoal de Belém passa os fins de semana e o carnaval.
Minha mãe ficou com a Mestre e a amiga em Belém, já que passou o dia de ontem todo comigo.
Convidei o Mesquita para vir na van conosco, já que haviam 7 lugares sobrando, porém a tia dele preferiu acompanhar no carro que ela alugou.
No caminho, parei num barzinho que havia almoçado há quase 3 anos atrás e a tia ainda se lembrava de mim, por incrível que pareça. Disse a ela que trouxe a minha família para conhecer Mosqueiro e pedi para que ela preparasse o peixe para almoçarmos na volta da praia.
Assim que chegamos, fui direto para a água. Os outros timidamente juntaram-se aos poucos, e logo estavam todos pegando carona com as ondas.


Fizemos até a famosa Dança do Siri:

Salva-Vidas

A vantagem da água doce é que não arde os olhos, e não precisa tomar banho de chuveiro após o banho, pois não fica colando na pele.
Ficamos batendo papo com a família do Mesquita e a moça do bar. Quando a fome bateu, levei o povo ao centro de Mosqueiro para conhecer o Mercado Central e o famoso Banco dos Cornos, onde renderam muitas risadas.

Olha a gaia!!!

Voltamos ao bar para almoçar peixe. O povo provou açaí, mas não gostaram porque não colocamos açúcar (Eu e o Mesquita já estávamos acostumados a comer sem) e acharam muito amargo. Problema deles, pois sobrou um monte para nós dois. A Valéria pediu uma porção de pato guisado, mas só tinha osso! O peixe estava uma delícia, e todos adoraram. Fiquei com um espinho preso na garganta, mas comprei 2 bananas e engoli com farinha e o problema foi embora junto.


No quintal do barzinho havia pés de cupuaçu. O cupuaçu é uma fruta natural da região Norte, e ele tem um poder de fixação muito forte. O cheiro perfuma a casa toda e demora para sair. O cupuaçu só poderá ser recolhido quando cai no chão, e nunca deve ser retirado do galho, pois ainda está verde. Do cupuaçu é feito suco, polpa, bombom, perfume, sabonete e outros produtos. É uma fruta que tem uma enorme importância econômica para toda a região.


Mmmuah!!!

Voltamos para Belém, todos dormindo no meio do caminho. Também, quem não dormiria após o sol da praia, o almoço de peixe com açaí e o ventinho do ar condicionado no rosto?! Quando acordaram, já haviamos chegado na Basília de Nossa Senhora do Nazaré, local onde todos os anos acontece o Círio de Nazaré - uma das maiores e mais tradicionais festivos religiosos do Brasil, além de ser a maior festa cristã do planeta.


Fomos novamente ao Polo Joalheiro, pois a Tia Andrea quis comprar mais jóias e artesanatos do Pará. O local era um presídio, onde foi desativado em 1990 e após reformas foi transformado no Pólo Joalheiro São José Liberto, onde abriga várias oficinas de jóias e artesanatos, como também um auditório para pequenos concertos e o museu do antigo presídio.


Ohhh...

Todo mundo em cana.

Vista do jardim interno

Todos voltaram para casa e se arrumaram para o baile à noite..

Beijos na bunda!

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