Olhando para trás, já havíamos passado uma semana em Taiwan. Não fazia parte dos planos ficar o tempo inteiro somente em Kaohsiung, mas por conta do estado de saúde da minha vó tivemos que sacrificar um pouco o nosso itinerário original. Afinal de contas, vó é vó.
Como ela havia saído da UTI e estava se recuperando, decidimos que era hora da gente aproveitar mais o tempo, já que só teríamos praticamente mais duas semanas. Planos vem, planos vão, e no final decidimos ir ao templo budista Fo Guang Shan (佛光山) e ao vilarejo de Meinong (美濃), todos próximos de Kaohsiung.
Pegamos um trem de Kaohsiung até uma outra estação, e de lá pegamos um ônibus até o templo. A viagem durou 2 horas e meia. Tande e Yato já haviam ido ao templo, pois chegaram uma semana antes de mim em Taiwan. Yato foi fazer um curso e Tande ficou sendo voluntário, juntamente com a minha mãe. Ou seja, ele já conhecia o templo todo na palma da mão (e todos o conheciam também).
Entrada
Este é o nosso guia, Tande
Fo Guang Shan significa 'Montanha da Luz do Buda', e faz parte do BLIA - 'Buddha's Light International Association', ou Associação Internacional da Luz do Buda, uma organização não governamental budista com várias afiliadas ao redor do mundo. O templo em si foi construído em 1967, e já passou por várias reformas. Aliás, está sempre em reformas.
Este é o corredor que nos leva até o jardim do meio. Nota-se que há lanternas por todo canto, sinônimo de que o pessoal está preparando o local para comemorar a chegada do ano novo chinês. Falando nisso, 2010 é o ano do tigre.
Jardim do meio
Gosto muito dos jardins daqui, tem uma grande variedade de terra, água, pedra e plantas. Principalmente das plantas e da maneira que são podadas.
Este é o pátio principal do templo, e é aqui onde são realizados os principais eventos do templo, como rezas e festividades. Ao fundo, o santuário principal.
Esta lanterna tem o formato de uma palavra, que junto com a que está do outro lado do pátio significa 'sorte' (吉祥). Tanto a palavra em si quanto os monges acendem durante a noite.
Arranjo de flores na beira do pátio
Santuário principal
Para entrar no santuário principal, é necessário tirar os sapatos e fazer silêncio. Lá dentro é um lugar onde as pessoas rezam ou meditam em busca da paz espiritual, então é bom respeitar isso.
Detalhes das paredes
Após alguns minutos lá dentro, você realmente tende a esquecer um pouco o mundo afora. É um bom momento para relaxar e olhar para dentro de si. Saindo de lá, fomos percorrer as outras áreas desse templo imenso. Tem no mínimo três museus dentro desse templo, e só deu para ver um pouco de cada, pois o tempo estava curto.
Aqui é outro jardim que estão construindo ao lado de um dos museus, e não está pronto ainda. A gente só foi dar uma espiadinha..
Olha só! O galo da madrugada e o boneco de Olinda..
Essas florzinhas são aquelas que fazem 'poc' quando você taca na testa..
Mongezinho dormindo no javali
Voltamos à parte central do templo para entregar umas coisas para uma monja. Na saída, encontrei essas plantinhas em forma de animais:
Este é um dragão.
Olha como ela é feita:
Primeiro, eles fazem uma estrutura de arame. Depois, a planta vai crescendo e eles vao guiando por dentro dos fios.. Bem interessante, né?
Deixamos para ir na estátua do Buda no final. A estátua fica na parte de frente do templo, e dá para ser visto de bem longe.
No templo tem vários portões, como esta daqui:
Este é um museu de relíquias do templo - muito bonito por fora, e por dentro também.
Quase na saída encontramos uma monja conhecida da Yato. Aproveitamos para bater um retrato com ela. Ela estava sendo guia do templo, quando tem visitas em grupo ela leva o pessoal e explica o que significa cada prédio. Ela tem um microfone e uma caixa de som a tiracolo, acho que não dá para ver por causa da distância.
A gente nem viu tudo que tinha para ver, e estava na hora de ir embora. Tínhamos que pegar um ônibus para Meinong, nossa próxima parada, antes que escurecesse.
Do ponto de ônibus ainda dava para ver a estátua do Buda.
As viagens do chinês pelo mundo afora
sábado, 30 de janeiro de 2010
Fo Guang Shan
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