sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Viagem a Taiwan - GIG - IAD

Fazia tempo que a gente se preparava para a tal viagem à Taiwan, e finalmente este dia chegou. Desembarcamos enfim na quinta, e na sexta estava tudo pronto, mas a ficha ainda não havia caído.
Passamos a manhã na feira dos nordestinos e gastamos a tarde inteira para comprar coisas e arrumar as malas. Eu estava levando praticamente apenas a roupa do corpo, mas dai veio o café, charque, leite moça, folhas de louro, chocolate, própolis, cuscuz, cuscuzeira, rede de dormir, goiabada e castanhas de caju. Enfiamos tudo nas duas malas e fomos ao aeroporto. Como desconfiei que as malas estavam um 'pouco' acima do peso, a primeira coisa que fiz quando entrei no saguão do aeroporto foi pesar as malas. Bingo - uma cravou certinho nos 32kg e a outra, 45kg. (É permitido a cada passageiro carregar 2 volumes de 32kg.) Ainda bem que o Anão lembrou de levar uma caixa de papelão vazia para colocar o excesso. Remanejamos as mercadorias e despachamos. Foi uma beleza. Nos despedimos entre um abraço aqui e um choro lá (Né, Shay?), e seguimos para o portão de embarque.


Nunca tive que enfrentar tanta burocracia (e filas) em viagens na minha vida. Primeiro, somente passageiros entram na fila da companhia aérea. Perguntam se a bagagem fora preparada por nós mesmos, e se recebemos algo de estranhos. Depois vem aquela inspeção básica de Raio-X, com restrição de líquidos. Apenas 100ml por pessoa em frasco fechado e numa bolsa zip-loc. Depois, vem a polícia federal. Este daí e rápido, só olha para a cara do indivíduo e tchau.
Hora do embarque. Novamente, filas e filas. Deixamos sempre para embarcar por último, pois assim não teremos que ficar no meio do empurra-empurra. Quando a gente pensava que já estávamos livres de tudo isso, havia mais uma inspeção no finger antes de entrar no avião. Eles revistam nossa bagagem de mão, fazem mais perguntas idiotas, passam o detector de metal e jogam fora qualquer líquido que o passageiro tiver comprado dentro da sala de espera.
O nosso itinerário é: Rio, escala em São Paulo, conexão em Washington, Tóquio e finalmente Taipei. Como se já não bastasse ter que fazer uma escala em São Paulo, tivemos que sair todos do avião, fazer novamente uma inspeção de Raio-X, aguardar 1h 30min na sala de espera, passar pela inspeção pente-fino e embarcar novamente na mesma aeronave. É a treva!
A aeronave que pegamos até Washington era um Boeing 777-200. A poltrona não era muito confortável, parecia mais com a da GOL - inclinava apenas 5 graus. A tela de LCD era satisfatória, mas é menor e mais antiga, se comparada com as da TAM e da Delta. Comida? Nem lembro direito, só sei que quase perdi a refeição de tanto sono que estava. Mas tinha bastante suco de tomate, muito gostoso e bem encorpado por sinal.


A tela do LCD atras de cada poltrona mostrava não apenas a programação de bordo, como também a rota, distancia, altitude, tempo estimado de chegada (ETA) da aeronave e a temperatura externa.



Chegamos em Washington as 0600 horário local (0900 Brasil), com temperatura 0 graus. Passamos pela imigração e alfândega, e fomos dar uma volta para conhecer o aeroporto. Enorme e moderno, o aeroporto de Dulles é um dos principais hubs da United, que fica a aproximadamente 1h de ônibus do centro de Washington DC.
Pegamos algumas informações para planejar o que fazer ao voltarmos em fevereiro, e fomos ao lado de fora para sentir o clima, que para a nossa decepção não estava nevando. Mas quando a gente respirava ainda podia ver fumaça saindo. Tentei capturá-la nesta foto, mas não saiu como deveria.


Para ir de um terminal para outro, pegamos uns ônibus esquisitos que pareciam uma cabine de trem. Haviam um monte deles circulando pelas pistas, que têm ate horário certo para sair. É bem confortável e da para ter uma visão panorâmica da pista.



Andamos por todos os terminais, tínhamos 4 horas para isto. Haviam lojas, restaurantes e lanchonetes de todo tipo, mas o que mais me agradou foi o café Starbucks. Minutos antes de embarcar, agarrei um muffinde chocolate e um frapuccino, enquanto o Anão pegou um Raspberry Danish e um café. Só de olhar para o muffin já fico com água na boca, ele é delicioso, bem macio e recheado com mais chocolate - um verdadeiro pecado. E o preçinho? 1,99 + 2,10 dólares com o frapuccino, bem mais barato que as lanchonetes da sala de embarque de Guarulhos.

Tentação

Raspberry Danish - Folhado com recheado de Raspberry

Frapuccino Starbucks

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