Chegamos na casa do tio (o qual eu nem lembrava mais dele) em Nantou (南投) à noite, mas ele não estava. A tia (esposa dele) nos acolheu e fomos direto ao banho. Conversamos um pouco sobre a viagem e o que pretendemos conhecer; tomamos um chá e fomos todos dormir, pois o dia seguinte iria ser agitado. A nossa prima pesquisou na internet e deixou tudo escrito. O plano era o seguinte: Acordar bem cedo e pegar um ônibus para Puli, uma cidade vizinha e depois pegar outro até a Vila Cultural Aborígene de Formosa (Inglês: Formosan Aboriginal Culture Village; Chinês: 九族文化村).
Acordamos cedo, tomamos café e pegamos ônibus na avenida. Chegando na rodoviária de Puli, compramos os ingressos para a Vila, que custavam NT$ 550 (R$ 35) com o ônibus de Puli x Vila x Puli incluso. Muito barato, pois só o ingresso na hora custava NT$ 700 (R$ 44) e o ônibus custava NT$ 40 (R$ 2,50) cada trecho.
Ao lado da rodoviária havia um KFC, mas como ainda era 0930 e acabávamos de tomar café, deixamos para comer na volta, quando estaríamos famintos.
Chegamos às 1045 e entramos logo para não perder tempo, pois o último ônibus voltando para Puli sairia às 16:45.
Entrada
Ta certo. Deixa eu primeiro explicar o que é essa tal 'Vila' que eu tanto falo mas não disse o que era. Até então eu só havia conhecido pela TV e muito vagamente, então também estava indo em um local desconhecido.
A tal 'Vila Cultural Aborígene de Formosa' (www.nine.com.tw, NT$ 700/R$ 44, +886 49 289 5361) é um parque temático situado no centro de Taiwan, próximo ao Lago do Sol e Lua. Seu principal objetivo é mostrar e preservar as culturas aborígenes de Taiwan. Além do tema principal - as 9 tribos aborígenes de Taiwan, há o Jardim Europeu com a réplica do Palácio de Versailles e muitos outros brinquedos. Como haviam me dito, não dá para terminar tudo num só dia. Veja por quê..
Castelo de Versailles
Assim que entramos, fomos logo pegar o trenzinho que dá a volta pelo Jardim Europeu. Charmoso e bem cuidado, o jardim encanta qualquer um, e não fica para trás daqueles vistos em cartões postais da Europa. Mas nem tudo era perfeito - além do forte cheiro de bosta de galinha utilizado como fertilizante para as plantas, haviam jardineiros colocando mudas de plantas para o festival da cerejeira que irá acontecer na próxima semana.
Saindo do trenzinho, nem entramos no Palácio de Versailles para não perder tempo - corremos logo para os brinquedos, como este ônibus espacial. Haviam outros brinquedos muito legais, como a caverna dos dinossauros e o caça ao tesouro. Não dava para tirar foto pois correria o risco de molhar.
Queríamos ir no UFO, que corresponde à Torre Eiffel do Hopi Hari, mas estava em manutenção.
Pegamos então o teleférico que nos levaria até o final do parque, onde poderíamos pegar um outro teleférico até o Lago.
Estes teleféricos são muito rápidos e eficientes, a gente esperou pouco mais de 10 minutos na fila. Cada teleférico leva até 8 pessoas e a portas abrem automaticamente ao aproximar da plataforma. Muito mais barato e eficiente do que o do Pão de Açúcar..
Subindo.. Vejam as cerejeiras ao fundo. Semana que vem, no festival da cerejeira, elas ficarão mais floridas ainda. Cruzamos o parque de cabo a rabo, deu para ver algumas das atrações..
Caribbean Splash
Mayan Roller Coaster
Parque aborígene
Palco de apresentações
Chegamos do outro lado, e pegamos outro teleférico - desta vez para o Lago. Estes teleféricos são novos, têm menos de 2 meses de operação. A distância também é um pouco maior, e a gente atravessa um morro até chegar do outro lado, onde fica o lago.
Segundo teleférico
No topo do morro
Olha a fila, um atrás do outro em distâncias iguais
Tá com medinho, tá?
Descendo o morro, chegando ao lago
Estacionamento do terminal
Demos uma parada para ir ao banheiro e comer algo. Comi uma pamonha chinesa (粽子) feita com arroz colado, carne de porco e amendoim. Nunca provou? Não sabe o que está perdendo..
No terminal do Lago há uma praça de alimentação com várias opções de restaurantes. Se quiser, a pessoa também pode dar uma volta no lago e depois voltar. Como saber se você é visitante da Vila? Antes de entrar no teleférico, eles carimbam a sua mão direita com uma tinta invisível especial. Ao voltar, eles colocam a sua mão direita debaixo de uma luz e a tinta reflete. Hi-tech!
Praça de alimentação
Gostei dessas sombrinhas, bem criativo. Dá para usar no Brasil tranquilo..
Pegando o teleférico de volta
As viagens do chinês pelo mundo afora
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Formosan Aboriginal Culture Village (1/3)
Marcadores:
aboriginal,
nantou,
taiwan
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
cada foto maravilhosa santu!
parabens pelo seu blog. ta mt bom!
adorei a noticia!!
suzana lefki
Postar um comentário